quarta-feira, 16 de maio de 2012

Os meus novos amigos: O Livro e A Música Classica

Tinha-me esquecido do quanto é bom entregar-me e dedicar-me a um livro...

Este f.d.s dei por mim doente e sozinho em casa e, já farta de ver filmes, optei por me agarrar a um livro que tinha começado há uma semana e tinha lido apenas 10 paginas, não me estava a cativar mas mesmo assim não o abandonei! Já tinha lido todos os outros livros que tinha trazido... Para abafar o som da criançada e dos pássaros optei por por os “phones”, mas o que ouvir? Que tal, também redescobrir o poder da musica clássica...? Há algum tempo que não ouvia com receio de me lembrar do pai.
Que combinação perfeita, só faltava um copinho de vinho ou um chá quente, e para me aconchegar uma manta e uma lareira?! Não, não é preciso um cenário, uma lareira ao fundo da sala porquê se daqui a pouco vou viajar?! Quando nos deixamos levar por um livro ele tem a espectacular capacidade de nos por a criar os nossos próprios e múltiplos cenários como se fosse um sonho ajudados pela potencia da musicalidade dos violinos, dos pianos, das orquestras ou das vozes únicas de ópera.
Que bom que é ler um livro... nos e palavras que nos teletransportam. Seja a ler um romance novelesco, uma biografia inspiradora ou um comovente histórico nos somos levados, temos de de deixar ser levados e deixar a imaginação ganhar asas assim é possível, conforme o dia, conforme o estado de espírito, ser a personagem principal ou pelo contrario ser um mero mirone. Onde é que estou? No livro! Que boa esta sensação de pudermos criar o nosso próprio mundo, dar caras as personagens, fazer as plantas das casas, descobrirmos-nos em determinadas personagens, ter emoções com simples letras espalhadas em 400 folhas. Esta semana já tive em Paris, Nova Iorque e Londres... espectáculo!

Se eu posso ver um filme que me vai mostrar em 1h30 o que um livro me tenta mostrar numa semana, porque não o filme?! O filme só depois do livro!! Até porque tem graça ver se o que imaginamos esta de acordo com o filme.

Ah e é óbvio que me lembrei do Pai, esta sempre no meu pensamento, mas foi bom relembrar os sábados a ouvir musica clássica enquanto brincava ou ser acordada nas ferias com a musica em alto e bom som!

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