Estas
ultimas 3 semanas parecem uma eternidade!
Até quando viveremos nesta incerteza?!
Neste ambiente de medo? Nesta impossibilidade de sair muita da área de residencia
? Para quando uma solução? Para quando o voltar à normalidade?
Eu
continuo optima mas esta claustrofobia começa a ser maçadora!!! Preciso de ir
trabalhar para fora da área de conforto! Quero puder sair sem ter
horas para voltar! Quero paz para este povo, sim sim?!Va laaaa...
...Ora
pois bem o meu trabalho tem-se focado principalmente nas consultas no Hospital,
esse sim continua a funcionar em plena normalidade, até normal de mais!!! Haha
todos os dias temos pessoas pela primeira vez na consulta e estamos entre as 25
e as 30 consultas por manha, acho mesmo que a Mami e eu estamos a fazer uma
bela dupla! Agora estamos as duas com uma tendinite, mas isso nao nos impede de
trabalhar nem que seja uma a anestesiar e a outra a fazer as extracções ou uma a
dedicar-se às extracções e a outra a restaurações e desvitalizaçoes, é muito
bom trabalhar neste ambiente! Estamos na nossa salinha, sem sermos incomodadas
e com o maximo de à vontade entre as duas... tenho aprendido tanto ;)
Na
semana passada fui à missão católica de Cumura, onde há um hospital.
Pus-me numa salinha a fazer um rastreio, a dar conselhos, a oferecer pastas e
colutorios a 19 grávidas que tinham ido a sua consulta de controlo. Gostei
imenso, acho importante e confesso que me fez bem à moleirinha! E é para continuar... all right!!
Uma tarde foi dedicada às mulheres de uma tabanca aqui perto de casa. Às quintas costumam ter uma reunião, na Igreja no centro da tabanca, só de mulheres. Numa semana foram a Nuria e Sara fazer uma acção sobre a gravidez e crianças descapacitas e na semana seguinte foi a minha vez de falar com elas sobre Higiene, tanto geral como oral. Tive a ajuda da Nuria e do Pastor Purna para traduzir, o ultimo, cheguei à conclusao que dizia mais ou menos o que queria e às tantas inventava um bocado hahaha nem ele percebia o que dizia, eu acho... Mas correu bem! Foi mais uma tarde bem passada e bem recebida pelas “ouvintes”.
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